Por que algumas pessoas veem rostos em torradas

Humanos passam tanto tempo olhando uns para os outros que não é surpreendente que vejamos rostos onde eles não existem: árvores, nuvens, objetos do cotidiano, a superfície de Marte e torradas. Mas algumas pessoas tendem a ver mais rostos inexistentes do que a maioria, e uma forte crença religiosa ou no supernatural pode ser a culpada, como sugere um novo estudo.

Pesquisadores da Universidade de Helsinki, na Finlândia, realizaram uma série de experimentos com 47 adultos. Foram mostradas a eles dúzias de imagens de objetos inanimados e paisagens. Algumas tinham características que poderiam lembrar rostos, olhos e boca ao menos, enquanto outras não apresentavam nada claramente. Depois, os voluntários responderam um questionário para medir sua religiosidade e sua crença no paranormal. 

As pessoas religiosas e que creem em fenômenos paranormais identificaram rostos com maior frequência do que os não religiosos e céticos. O primeiro grupo também era mais inclinado a falsos alarmes, achando faces  nas imagens sem nenhum indício delas. Em uma parte do teste, os participantes tiveram que avaliar o nível de semelhança com um rosto e expressão emocional do que viram. Aqueles que acreditam no supernatural foram mais suscetíveis a atribuir níveis mais altos.

Cientistas que estudam religião sugeriram que o antropomorfismo, a atribuição de propriedades exclusivamente humanas a fenômenos não humanos, ajuda a explicar uma tendência a acreditar em deuses. Os resultados das novas pesquisas parecem fortalecer esses laços, já que a detecção ilusória de rostos, conhecida como pareidolia, pode ser considerada uma forma de antropomorfismo. Também podem explicar por que volta e meia surge no noticiário gente anunciando a aparição de Jesus numa torrada ou numa pedra. Ou o perfil de Mahatma Ganghi identificado em Marte por um homem pelos mapas do Google Mars.

Fonte: Live Science

Veja como são as cordas vocais humanas em ação

Não, esse não é um trecho de um filme grotesco de invasão alienígena. É uma filmagem estroboscópica de uma laringoscopia. Nela você pode conferir como são nossas cordas vocais. Vistas de tão perto em movimento elas são meio bizarras mesmo, mas não se assuste. 

 

Fonte: io9

A história da Pocahontas é uma fraude

O povo Powhatan está até hoje bastante descontente com a Disney. Roy Disney pegou a história da Pocahontas e transformou em algo irreconhecível. Os Powhatan tentaram colaborar para deixar a história precisa cultura e historicamente, mas foram rejeitados. Pocahontas é um apelido que significa "a maldosa" ou "criança mimada." Seu nome real era Matoaka e ela tinha apenas 10 ou 11 anos em 1607 quando supostamente salvou John Smith de ser espancado até a morte por seu pai. Os colonos companheiros de Smith diziam que ela era abrasivo, ambicioso, e um soldado mercenário auto-promotor. Apenas 17 anos depois que Smith esteve em Jamestown que ele conheceu Matoaka e contou sua história sobre ela.

Na realidade, quando ela tinha 17 anos de idade, em 1612, ela foi presa por ingleses enquanto fazia uma visita social e feita refém em Jamestown por um ano. Um viúvo, John Rolfe, se interessou por ela, que aceitou se casar com ele na condição de sua libertação. Ela então se tornou "Rebecca Rolfe" em 1614, ao concretizar o casamento com Rolfe. Eles tiveram um filho e navegaram para a Europa em 1616 e ela foi usada como propaganda para promover as colônias.

Em 1617, eles voltaram para Virgínia, mas ela foi retirada do navio em Gravesend e lá morreu aos 21 anos. Só quando ela ficou famosa John Smith se aproveitou de sua fama para inventar uma história e conseguir atenção.

Fonte: OMG Facts

A diferença entre ouvir e escutar

Qual é a diferença entre ouvir e escutar? De acordo com o neurocientista auditivo Seth S. Horowitz, a resposta é atenção. Ouvir, explica ele em um artigo recém publicado no New York Times, é uma ação passiva, um sentido sempre engajado que é capaz não apenas de perceber, mas também de provocar reação a estímulos externos várias vezes mais rápido que os outros sentidos, incluindo a visão. Horowitz compara ouvir com um alarme, uma configuração padrão que "opera fora da linha de visão e funciona mesmo enquanto você está dormindo." Escutar, por outro lado, é um comportamento decididamente ativo, pois requer foco.

Antes de continuar, devo dizer que sempre usei os dois termos considerando os sentidos diferentes. Inclusive em situações como a de eu tentar explicar para alguém que é possível sim eu não estar escutando um vizinho infeliz tocando um tipo de música que eu detesto até que me chamem atenção para isso. Aí está a explicação por alguém com muito mais crédito do que eu, caros amigos e familiares.

Horowitz escreve:

"Quando você realmente presta atenção em alguma coisa que está escutando, seja sua música favorita ou o gato miando na hora do jantar, uma via 'de cima para baixo' separada entra em jogo. Aqui, os sinais são transmitidos através de uma via dorsal em seu córtex, a parte do cérebro que trabalha mais, o que te deixa focar ativamente naquilo que está ouvindo e dessintonizar visões e sons que não são tão imediatamente importantes.

Neste caso, seu cérebro funciona como um par de headphones supressores de barulho, com as vias 'de baixo para cima' (ativas durante a experiência passiva de 'ouvir') atuando como um interruptor para interceptar se algo mais urgente - digamos, um motor de avião caindo e atravessando o teto do seu banheiro - apanhar sua atenção."


Escutar, por fim, argumenta Horowitz, é uma habilidade - uma capaz de ser não apenas afiada, mas perdida.  Portanto, ele sugere algumas técnicas para treinar sua habilidade de escutar, tais como: escutar músicas novas em vez de já conhecidas; e escutar não o que outra pessoa fala, mas sua voz.

Você pode ler o artigo completo no site do NY Times.

Fonte: io9

Um vídeo de 3 horas e meia da maior palavra do mundo sendo pronuciada

Tecnicamente, a nomenclatura IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) da titina de 189.819 letras — a maior proteína conhecida, responsável pela elasticidade dos músculos — é mais uma fórmula verbal do que uma palavra. Mas é estonteante imaginar todas essas sílabas sendo lidas juntas por uma pessoa. Bem, caso você tenha a paciência de ficar mais de três horas olhando para esse pobre coitado (ou completo louco, dependendo do seu ponto de vista), agora não é preciso imaginar... Está aí o vídeo com o feito.




Você pode ler a palavra/fórmula aqui.

Fonte: io9

Os 10 maiores shoppings do mundo

10º - Sunway Pyramid


Conhecida por sua pirâmide em estilo egípcio com um leão de guarda na frente, o Sunway Pyramid é um shopping da Malásia que sobre mais de 370 mil metros quadrados.

9º - Istanbul Cevahir


Localizado em Instanbul, na Turquia, esse é o maior shopping da Europa, com 420 mil metros quadrados.

8º - Mid Valley Megamall


Composto de um shopping, um bloco de escritórios e dois hotéis, esse shopping center fica em Kuala Lumpur, também na Malásia.

Por que nos arrepiamos

Você está em casa sozinho assistindo um filme de terror. O assassino está indo em direção de uma vítima despreocupada, e de repente a ataca. Nesse momento, os pelos do seu corpo se levantam e você sente aquele arrepio na espinha. Quando você sai para caminhar no ar gelado do inverno, o mesmo acontece. E quando está ouvindo uma música no seu iPod e chega sua parte favorita, idem. 

A razão dos arrepios e calafrios é simples: eles são a reação do corpo a emoção ou a estresse causado por mudanças climáticas. É um daquelas heranças dos nossos ancestrais mais primitivos, que para nós não fazem tanto sentido. Quando eles sentiam frio, o movimento dos músculos eretores de pelos fazia a pele se contrair, levantando os pelos, e assim proporcionava uma camada extra de isolamento. O mesmo acontecia quando se sentiam ameaçados, como ocorre com alguns animais até hoje. A resposta natural é expandir a pele e os pelos para tentar parecer maior do que o agressor. 

O hipotálamo é a parte do cérebro que controla essa reação. As emoções humanas também estão conectadas a ele. Portanto, às vezes, arrepios são apenas o corpo reagindo aos sinais do cérebro de emoção intensa. Quando sentimos coisas como amor, medo ou tristeza, o hipotálamo envia um sinal para que o corpo produza adrenalina no sangue. Os músculos eretores de pelos são acionados e se contraem, e assim nos arrepiamos. A carga súbita de adrenalina pode causar também suor nas palmas, lágrimas e aumento da pressão sanguínea, ou calafrios.


Fonte: Mental Floss

Como os espelhos falsos funcionam


Em uma sala bem iluminada, um suspeito é interrogado. Na sala adjacente, policiais observam os procedimentos e se enchem de café sem ser vistos. Um espelho falso está entre eles. Todo mundo já viu essa cena em filmes e séries policiais. Mas como é possível que um pedaço de vidro reflita a luz de um lado enquanto parece transparente do outro?


Comecemos pelo funcionamento dos espelhos tradicionais. Eles são criados por meio de um processo chamado prateação, em que um revestimento de um material refletivo (como prata, estanho ou níquel) é aplicado na parte de trás de um painel de vidro. Para prevenir a oxidação, uma camada de cobre também é adicionada. E, por fim, uma camada de tinta, que serve para proteger o revestimento refletivo e também para assegurar que toda a luz seja refletida na direção da pessoa em frente ao espelho. Ou seja, é impossível ver através de um espelho comum.

O "truque" do espelho falso (também chamado de espelho de duas faces) está no processo de fabricação e na iluminação. Para fazer esses espelhos, depois de todos o processo acima descrito, uma fina camada de metal, geralmente alumínio, é aplicada à parte da frente do painel de vidro. A camada é tão fina que apenas metade da luz que chega é refletida, e o resto atravessa. Mas para que dê tudo certo na prática, um lado deve estar altamente iluminado e o outro escuro. Assim, na sala em que o vidro parece um espelho, haverá luz demais para ser refletida pela sua superfície. E na outra, haverá pouca luz para atravessar o vidro. Mantendo o exemplo policial, a quantidade excessiva de luz vinda do lado do suposto criminoso é o que permite que os policiais o observem como se olhassem por uma janela. Enquanto isso, o suspeito enxerga seu reflexo. Caso a iluminação seja nivelada entre as duas salas, seja aumentando a de uma ou diminuindo a da outra, o efeito se perde. Todas as pessoas poderão ver umas às outras.

Existem outras funções para esse tipo de espelho além de salas de interrogação, como teleprompters, pesquisas científicas e de marketing, câmeras de segurança, e criação de efeitos especiais.

Fonte: Mental Floss

150 anos de imagens manipuladas antes do Photoshop

A fotografia digital e os softwares de manipulação de imagens mudaram tudo. Houve um tempo em que as fotos eram vistas como a mais precisa representação da realidade. Hoje a descrença na veracidade de uma foto é recorrente, afinal, temos motivos. Porém, a modificação de fotografias não era inexistente antes desses recursos. É o que mostra o livro e a exibição Faking It: Manipulated Photography Before Photoshop, que investiga a história da manipulação de imagens de 1840 a 1990.


A curadora Mia Fineman diz na introdução do livro:

"Nos últimos vinte anos, a fotografia passou uma transformação dramática. Câmeras mecânicas e filmes radiográficos foram substituídos por sensores eletrônicos de imagens e microchips; em vez de revirar pilhas de impressões lustrosas, olhamos fixamente para telas brilhantes de notebooks, tablets e celulares; ampliadores de negativo e câmaras escuras químicas deram lugar a computadores pessoais e softwares de processamento de imagens. Câmeras digitais e aplicativos como o Photoshop criaram, olharam e pensaram sobre fotografias. Entre os efeitos culturais mais profundos dessas tecnologias, estão a consciência intensificada da maleabilidade da imagem fotográfica e a correspondente perda de fé na fotografia como um meio acurado e digno de confiança de representação o mundo visual. Como espectadores, nos tornamos cada vez mais experientes, até mesmo céticos, com as pretensões à verdade da fotografia."


Confira algumas das imagens. Artísticas, subversivas e sem medo da irrealidade, elas foram usadas para propósitos diversos, como divertir e entreter, enganar, e comentar situações políticas e sociais

Homem no Telhado com Onze Homens em Formação em Seus Ombros (Artista americano desconhecido, ca. 1930)

Henri de Toulouse-Lautrec como Artista e Modelo (Maurice Guibert, ca. 1900)

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